A obrigatoriedade da divulgação do Fator de Alavancagem (FA), em modo sombra até outubro de 2024, exigiu preparo acelerado e intensivo por parte dos agentes participantes do mercado livre de energia. Treinamento de equipes e busca por ferramentas de TI, para automação e adequado atendimento às exigências da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), marcaram a movimentação que antecedeu o despacho das primeiras informações, iniciado em novembro último.
Atenta à forte demanda por soluções destinadas a agilizar os novos procedimentos que passam a incorporar a já atribulada rotina dos agentes, a Thunders Tecnologia, líder no segmento ETRM (Energy Trading and Risk Management), mobilizou sua equipe de desenvolvimento e, em tempo recorde, incorporou à plataforma da empresa um módulo inteiramente dedicado a facilitar o cumprimento das tarefas exigidas pelas regras recém-implantadas do monitoramento prudencial.
Apresentada em primeira mão aos clientes da Thunders Tecnologia, por meio de quatro webinários dedicados a cada um dos segmentos de interesse – geração, trading, varejista e serviços -, a nova ferramenta possui funcionalidades pensadas especialmente para assegurar não só a fidelidade dos dados declarados, como também o despacho dos mesmos dentro dos padrões e formatos exigidos pelo sistema da CCEE. Há, inclusive, alertas para eventuais inconsistências verificadas nos dados declarados, procurando minimizar algum retrabalho posterior.
A série de exposições lideradas por executivos da Thunders trouxe uma interação dinâmica com os clientes, o que permitiu elucidar dúvidas e também acolher sugestões para o processo de aprimoramento do módulo que, segundo o CEO da companhia, Mateus Andrade, será permanente, com o objetivo de tornar a experiência dos usuários ainda mais eficiente e produtiva.
Auditoria
Segundo Mateus Andrade, umas das principais preocupações da Thunders Tecnologia no processo de desenvolvimento do módulo dedicado ao monitoramento prudencial foi dotar a ferramenta de todos os recursos possíveis, com foco no anúncio da CCEE de que serão realizadas eventuais auditorias destinadas à verificação dos dados declarados pelos agentes.
A rastreabilidade está garantida, explica o executivo, porque será possível comprovar facilmente, em todas as etapas das declarações, as fontes das informações utilizadas, bem como identificar cada um dos responsáveis diretos pela inserção de dados no módulo.
Tudo estará logado e registrado formando um histórico detalhado. “Esse recurso permite responder a quaisquer tipos de eventuais questionamentos da parte da Câmara, lembrando que os dados permanecerão armazenados por um período de 52 semanas no sistema da Thunders, ao final do qual serão retirados”, explica Andrade.
A necessidade de fiscalização por parte da CCEE faz todo o sentido, entende o CEO. É uma precaução que inibe o envio de dados aleatórios, afastando o risco de comprometimento da credibilidade do monitoramento prudencial, mecanismo que vem para tornar o ambiente de contratação de energia ainda mais confiável.
Expansão
Impulsionadas pela liberação, a partir de janeiro de 2024, da migração dos consumidores do chamado Grupo A, as transações no mercado livre de energia estão em alta acelerada, o que vem movimentando a homologação de novas comercializadoras varejistas. A CCEE acaba de anunciar que alcançou a marca 100 empresas habilitadas nessa categoria.
Segundo dados divulgados recentemente pela Câmara, em 2023, as cargas representadas pelos varejistas registraram consumo de 290,8 MW médios. Houve variação de 50% em relação ao ano passado. Há apenas cinco anos não havia mais do que nove perfis habilitados, com consumo de apenas 12,17 MW médios.
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