Elaborado pela Thunders a partir do InfoMercado CCEE publicado em julho, com dados de maio de 2024
O Brasil conta, atualmente, com 15.370 agentes consumidores livres, especiais ou autoprodutores de energia devidamente registrados na CCEE. Esses agentes possuem 37.553 unidades consumidoras espalhadas por todo país, as quais totalizaram um consumo de 26.390 MWm no último mês de maio e 25.759 MWm nos últimos 12 meses.
RANKING POR CONSUMO
Se considerarmos o volume de energia consumida no último mês de maio, os 20 maiores agentes consumidores demandaram 6.602,1 MWm, o que significa mais de 25,01% da carga de todos os consumidores livres do país. Confira quem são esses principais agentes:
Tabela 1: Ranking de consumidores por consumo
Rank Volume | Sigla | Volume (MWm) | UCs |
---|---|---|---|
1 | ALBRAS | 830,0 | 1 |
2 | CBA | 617,1 | 5 |
3 | CVRD | 602,9 | 25 |
4 | ARCELOR JF COM | 453,3 | 13 |
5 | KLABIN PUMA | 392,8 | 20 |
6 | BRASKEM | 389,9 | 17 |
7 | ALCOA | 377,8 | 3 |
8 | PETROBRAS PIE | 324,8 | 37 |
9 | CSN SIDERURGIC | 267,6 | 4 |
10 | WHITE MARTINS | 260,6 | 34 |
11 | SOUTH32 | 239,2 | 2 |
12 | VCSA | 237,5 | 28 |
13 | SABESP | 230,7 | 92 |
14 | BRF | 226,4 | 81 |
15 | FERBASA | 208,9 | 4 |
16 | RIAL | 201,7 | 6 |
17 | SALOBO | 197,3 | 2 |
18 | USIMINAS BH AP | 184,5 | 1 |
19 | ANGLO NIQUEL MINAS | 182,9 | 2 |
20 | DO ATLANTICO | 180,6 | 1 |
A ALBRAS ALUMÍNIO BRASILEIRO S/A, sozinha, representa mais de 3,1% da carga do ACL em apenas 1 unidade consumidora.
RANKING POR QUANTIDADE DE UCs
Por outro lado, se considerarmos a quantidade de unidades consumidoras vinculadas aos agentes, os 20 maiores grupos consumidores totalizaram no mês de maio 5.600 UCs, o que representa 15,92% das unidades consumidoras do ACL. Estas unidades, juntas, concentraram uma carga de 666,6 MWm, o que significa apenas 2,73% da carga de todos os consumidores livres, especiais e autoprodutores do país. Confira quem são esses principais agentes por quantidade de UCs:
Tabela 2: Ranking de consumidores por quantidade de UCs
Rank UCs | Sigla | UCS | Volume (MWm) |
---|---|---|---|
1 | B2W CE | 562 | 20,9 |
2 | ITAU CL5 | 437 | 23,2 |
3 | BRASIL TELECOM | 430 | 45,8 |
4 | CBD | 387 | 54,9 |
5 | VIAVAREJO | 378 | 10,0 |
6 | SANTANDER | 331 | 14,4 |
7 | ASSAI ATACADISTA | 301 | 117,8 |
8 | SUPER BH 001 | 287 | 24,5 |
9 | RENNER MATRIZ | 284 | 17,7 |
10 | TELEFONICA | 248 | 67,2 |
11 | ATACADAO | 234 | 82,5 |
12 | BURGER KING | 228 | 8,0 |
13 | C&A MODAS | 228 | 15,1 |
14 | RIACHUELO | 227 | 15,0 |
15 | CENCOSUD BRASIL | 199 | 28,4 |
16 | BRADESCO | 173 | 15,9 |
17 | CLARO | 172 | 52,2 |
18 | CORSAN | 166 | 28,5 |
19 | HAVAN | 166 | 19,1 |
20 | MARISA | 162 | 5,4 |
ANÁLISE POR FAIXAS DE VOLUME
A criação de faixas de volume de energia consumida nos proporciona uma análise interessante. Percebemos que, na faixa 1 (que considera agentes com consumo acima de 100 MWm no mês), o mercado tem uma concentração de 33,78% da carga em apenas 0,24% dos agentes, ou 36 agentes. Confira abaixo a análise por faixa de carga:
Tabela 3: Segmentação por faixas de volume de energia consumido
Faixa | De | Até | Agentes | Volume (MWm) | % Agentes | % Carga |
---|---|---|---|---|---|---|
1 | 100 | 1.000 | 36 | 8.668 | 0,24% | 33,65% |
2 | 50 | 100 | 25 | 1.769 | 0,17% | 6,87% |
3 | 30 | 50 | 47 | 1.838 | 0,31% | 7,14% |
4 | 10 | 30 | 227 | 3.790 | 1,51% | 14,71% |
5 | 5 | 10 | 298 | 2.075 | 1,99% | 8,06% |
6 | 3 | 5 | 371 | 1.420 | 2,47% | 5,51% |
7 | 1 | 3 | 1.777 | 2.973 | 11,85% | 11,54% |
8 | 0,5 | 1 | 2.065 | 1.447 | 13,77% | 5,62% |
9 | 0,3 | 0,5 | 2.141 | 832 | 14,27% | 3,23% |
10 | 0,1 | 0,3 | 4.445 | 847 | 29,63% | 3,29% |
11 | 0 | 0,1 | 1.583 | 99 | 10,55% | 0,38% |
ANÁLISE POR FAIXAS DE UNIDADES CONSUMIDORAS
Quando analisamos as faixas por quantidade de unidades consumidoras percebemos que, na faixa 1 (que considera agentes com mais de 200 UCs), o mercado tem uma concentração de 12,32% do total de UCs, porém apenas 0,09% dos agentes, ou 14 agentes, e apenas 1,37% da carga (505 MWm). Confira abaixo a análise por faixa de quantidade de unidades consumidoras:
Tabela 3: Segmentação por faixas de quantidade de UCs
Faixa | De | Até | Agentes | Unidades | Volume (MWm) | % Agentes | % UCs | % Volume |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | 201 | 1.000 | 14 | 4.562 | 505 | 0,09% | 12,32% | 1,37% |
2 | 101 | 200 | 15 | 2.190 | 345 | 0,10% | 5,92% | 1,34% |
3 | 51 | 100 | 37 | 2.646 | 1.124 | 0,25% | 7,15% | 4,36% |
4 | 21 | 50 | 132 | 4.136 | 2.405 | 0,88% | 11,17% | 9,34% |
5 | 11 | 20 | 221 | 3.234 | 2.929 | 1,47% | 8,74% | 11,37% |
6 | 6 | 10 | 440 | 3.234 | 1.696 | 2,93% | 8,74% | 6,58% |
7 | 2 | 5 | 3.022 | 8.129 | 7.450 | 20,15% | 21,96% | 28,92% |
8 | 1 | 1 | 8.884 | 8.884 | 9.231 | 59,23% | 24,00% | 35,84% |
CONSUMO NO ACL*
O ambiente de comercialização livre (ACL) apresentou um volume razoavelmente constante ao longo de 2022. Comportamento que também pode ser observado ao longo de 2023, com ligeiro ápice no mês de novembro, assim como no ano anterior.
*Considera o somatório da carga dos agentes consumidores livres, especiais e autoprodutores
Gráfico 1: Evolução no consumo de energia no ACL
![](https://cdn.thunders.com.br//blobthundersit2a83e7d47e/wp-content/uploads/2024/07/chart.png)
Não inclui cargas associadas a Comercializadores Varejistas
Elaborado pela Thunders a partir do InfoMercado CCEE publicado em julho, com dados de maio de 2024
Percebe-se que o volume de abril foi -2,47% abaixo do que no mês anterior. Quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, abril de 2024 teve carga 114,88% superior.
QUANTIDADE DE UNIDADES CONSUMIDORAS NO ACL
Como já é de conhecimento de todo o mercado, a migração de empresas para o ACL vem acontecendo de forma bastante expressiva.
Gráfico 2: Evolução da quantidade de UCs no ACL
![](https://cdn.thunders.com.br//blobthundersit2a83e7d47e/wp-content/uploads/2024/07/chart-1.png)
A constante migração de empresas e suas respectivas unidades consumidoras para o mercado livre de energia, apresentado no gráfico acima, aponta um crescimento de 1,00% de abril para maio de 2024. Quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, maio de 2024 teve um número 37,85% maior de unidades consumidoras.
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